Harvard promove curso sobre infraestrutura

A infraestrutura numa economia de mercado ajuda os decisores a abordar questões críticas sobre parcerias público-privadas. Esse é um dos eixos de pesquisa e debate do curso Infrastructure in a Market Economy que começou esse final de semana na HARVARD KENNEDY SCHOOL e conta com a presença de Edgard Hermelino Leite Jr. (veja na Galeria de Fotos).
O programa do curso reúne colaboradores de nível sênior dos setores público, privado e sem fins lucrativos para examinar as lições aprendidas e as melhores práticas de projetos de desenvolvimento de infraestruturas públicas-privadas em todo o mundo.
O programa aborda questões como:
Por que alguns tipos de parcerias tem sucesso onde outros falharam?
Que modelos de parceria são mais adequados para que circunstâncias políticas e econômicas?
Como os governos podem desenvolver e implementar reformas para as parcerias politicamente e economicamente sustentáveis ao longo do tempo?
Quais são as oportunidades e limitações no uso de mercados de capitais privados para financiar infra-estrutura?
Quando a regulamentação das tarifas é necessária e quando os governos podem alcançar resultados eficazes usando as forças do mercado?
Se os governos regulam, que combinação de mecanismos regulatórios e contratuais discricionários devem ser usado?
Repensar Parcerias Público-Privadas
Como os governos ao redor do mundo lutam para proporcionar aos seus cidadãos infraestruturas essenciais, eles também devem determinar as funções mais eficazes para os setores público e privado na prestação de serviços. Nas últimas décadas, alguns países se afastaram da implantação de serviços operados por estatais a favor das soluções do setor privado.
Essa estratégia tem atraído investimentos e melhorado a eficiência e qualidade dos serviços. No entanto, uma série de ocorrências, tais como a crise brasileira de energia elétrica de 2001-2002, a falência da empresa ferroviária privada da Grã-Bretanha em 2001, disputas contratuais de energia na Indonésia e no Paquistão, e os protestos violentos contra a privatização da água na Bolívia, entre outros, alimentaram preocupações de que a privatização pode ter ido muito rápido ou muito longe. “O estudo dos cases propostos permite que, ao final do curso, tenhamos uma visão ampliada sobre as perspectivas do modelo de investimento em infraestrutura com a participação da iniciativa privada. Um formato que acreditamos seja o ideal para a realidade brasileira.” afirma Edgard Hermelino Leite Jr.
Há um interesse renovado no desenvolvimento de modelos de parcerias público-privadas que podem combinar com sucesso os pontos fortes relativos de ambos os setores. O curso centra-se na infraestrutura física, transporte e serviços de utilidade pública.
 

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