Licitação de aterro sanitário no DF será concluída até junho

Fonte: Brasília em Tempo Real


O edital de concorrência pública para a construção do Aterro Sanitário do Distrito Federal será publicado até o fim deste mês. A expectativa do governo é que a licitação seja concluída até junho e que as obras comecem imediatamente. Se esses prazos forem respeitados, a estimativa é de que a empresa demore um ano para finalizar a obra e o lixo doméstico produzido pelo brasiliense comece, finalmente, a ter um destino ecologicamente correto.

O aterro vai ser construído na Área de Desenvolvimento Econômico de Samambaia, ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto (veja Onde fica). Desde 2005, o governo realiza estudos de viabilidade técnica e ambiental para a tirar do papel o empreendimento, que provocou resistência por parte dos moradores insatisfeitos com a transferência do depósito de lixo para a região.

“As pessoas têm em mente a imagem do Lixão da Estrutural. Mas o aterro é completamente diferente. O solo é impermeabilizado, para não contaminar a área, e o lixo é coberto com uma camada de terra imediatamente após a colocação dele na vala”, explicou o secretário Cássio Taniguchi, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma).

A área do aterro tem capacidade para receber 8 milhões de toneladas de lixo num período máximo de 13 anos, que é a vida útil do local. O decreto de aprovação do Projeto Urbanístico de Parcelamento da Complementação da ADE Oeste, que inclui o aterro, foi publicado ontem, no Diário Oficial do DF. Um dia antes, na terça-feira, o governo promoveu uma audiência pública com especialistas no assunto e representantes de empresas, e coletou sugestões para melhorar o edital de licitação. De acordo com a Seduma, em 30 dias, o documento será publicado e, no máximo até junho, a empresa vencedora será conhecida.

Enquanto corre o processo licitatório e, posteriormente a construção do aterro, o governo precisa tirar do papel a coleta seletiva de lixo para todo o Distrito Federal — atualmente ela ocorre apenas em algumas quadras do Plano Piloto, Lago Norte e Lago Sul (veja quadro). Precisa ainda construir as usinas de reciclagem, para onde irão os catadores que hoje trabalham no Lixão da Estrutural, conforme explicou a diretora-geral do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Fátima Có.

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